Os produtores de alho, cebola e outras hortaliças discutiram, nesta quinta-feira (29), às mudanças impostas pela INC 02/2018, publicada pelo Ministério da Agricultura e Anvisa, que estabelece novas regras de rastreabilidade para produtos vegetais frescos. O encontro foi organizado pela Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA), pela Associação Nacional dos Produtores de Cebola (ANACE), em parceria com o Ibrahort e a SomarHF.
O presidente da ANAPA e ANACE, Rafael Jorge Corsino, se manifestou favorável à medida, mas pondera que o governo deveria primeiro desburocratizar e reduzir os custos para o registro de produtos fitossanitários.
Corsino defendeu a prorrogação da normativa, pois, na visão dele, os produtores ainda precisam de tempo para se adequar e as empresas, em ação conjunta com o governo, também precisam de prazo para buscar mecanismos de validar produtos compatíveis com a dinâmica do setor produtivo.
“Antes de cobrar do produtor a adequação às normas de rastreabilidade, é necessário exigir das empresas fabricantes, os registros e fornecimentos de produtos que atendam às demandas da produção”, avaliou Corsino.
O diretor executivo do Ibrahort, Luciano Vilela, e o representando a CNA, Diego Costa, tiraram as dúvidas dos produtores, quanto às exigências da normativa. Na ocasião, Vilela também apresentou o trabalho desenvolvido pelo Ibrahort em defesa dos agricultores de frutas e hortaliças do Brasil.