Buenos Aires – Para tratar de uma questão de concorrência desleal, Ariel Zucarelli e José Spitalieri, presidente e vice-presidente da Associação de Produtores, Embaladores e Exportadores de Alho, Cebola e Afins da Província de Mendoza (ASOCAMEN), entidade vinculada à Confederação Argentina de a Empresa Média (CAME), reuniu-se com Ricardo Negri e Guillermo Rossi, presidente e vice-presidente do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar, respectivamente.
Os representantes do setor alheiro, que compareceram acompanhados pelo chefe do setor de economias regionais da CAME, Eduardo Rodríguez, solicitaram maior rigor nas inspeções aduaneiras, a fim de interromper as exportações de alho em sacos para o Brasil. Segundo eles, essa é uma prática de concorrência desleal que prejudica o trabalho rural e o valor agregado, além de criar problemas com os compradores brasileiros ligados à qualidade e à saúde do produto.
Por duas safras, a ASOCAMEN tem conseguido uma solução nesse sentido. Nesta ocasião, os produtores de alho enviaram uma nota às autoridades do SENASA para que, dentro da estrutura legal, a prática mencionada possa ser evitada ou controlada. Esse trabalho é desenvolvido em parceria com a Associação Nacional dos Produtores de Alho no Brasil, a ANAPA.
Negri e Rossi, por outro lado, comprometeram-se a estabelecer uma operação de controle, para que as exportações produzidas cumpram os correspondentes padrões de qualidade e sanidade.