O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA), Rafael Jorge Corsino, esteve na última quarta-feira (15) com o Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira. Na ocasião, Rafael Corsino entregou ao Ministro o memorando “Em defesa da cultura do alho”.

“Em nome de todos os produtores nacionais de alho, entrego esse memorando que conta a história dos agricultores, as lutas que enfrentamos há mais de 20 anos e, também, as conquistas. Todas as demandas do setor produtivo estão expostas neste material”, comentou Corsino, ao entregar o livro ao ministro Marcos Pereira.

Participaram também da reunião, o Deputado Federal César Halum (PRB/TO), o diretor do Departamento de Defesa Comercial (Decom), Marco César Saraiva, o diretor executivo do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), João Henrique Hummel e a equipe executiva da Associação Brasileira de Batata (ABBA), representada pelo gerente geral, Natalino Shimoyama, e o consultor, Carlos Roberto Chiarelli.

O presidente da Anapa aproveitou o encontro e chamou a atenção do Ministro, para as medidas protetivas colocadas pelo Governo Federal, a exemplo da tarifa antidumping e a permanência do alho na LETEC (Lista de exceções à TEC).

“O setor do alho brasileiro é uma cadeia que emprega muita mão de obra, mas a China é muito agressiva! Nos últimos 13 anos, aproximadamente, as importações da China dobraram de 7,93 milhões, para 16 milhões de caixas, mesmo com a vigência da tarifa antidumping e a Letec”, alertou Rafael Corsino .

Segundo o presidente da Anapa, a maior luta dos produtores de alho, sempre foi o recolhimento da tarifa antidumping. “A tarifa antidumping existe desde 1991, mas começou a valer em 2009. Antes disso era uma injustiça completa! O mercado agora está mais justo com os produtores nacionais”, completou.

O gerente geral da ABBA, também ressaltou a importância de o governo incluir a tarifa antidumping sobre a batata. “É uma cadeia que gera milhares de empregos e dá sustentação à agricultura familiar”, afirmou.