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Desenvolvimento de pesquisas no Goiás foi tema de reunião da AGOPA

28 de março de 2022

O Comitê de Pesquisas Goiano de Alho se reuniu na última terça feira (22), em Cristalina-GO, para debater temas de pesquisas a serem executadas na safra 2022 em todo o estado de Goiás. Na ocasião, foi abordada ainda a importância de unir os produtores da região.

Participaram da reunião os pesquisadores e produtores: Rafael Corsino, Carlos Inácio, Roberto Morita, Mário, Sandro Bley, Waner Barbosa, Luciano Martarello (Fazenda Alvorada), Fábio (Igarashi), Cristian (representante da Taminco do Brasil).

O encontro teve início com a fala do presidente da ANAPA, Rafael Corsino, que agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela associação, principalmente quando se trata das pesquisas.

“A ANAPA acredita que o desenvolvimento dessas pesquisas contribuirá de forma significativa com o aumento da produtividade e da qualidade do alho produzido, além de diminuir os custos da produção, garantindo mais competitividade do alho brasileiro no mercado”, reforçou Corsino.

Durante a reunião, diversos temas de pesquisas foram debatidos, como estudos de análise de solos, manejos, irrigação, plantio de novas variedades, teste com novo implementos, análise de colheita e pós-colheitas e pragas comumente encontradas na cultura do alho.

Para a Coordenadora de Pesquisa da ANAPA, Mírian Delgado, a reunião foi além do debate de necessidades preliminares, pois também foram debatidas as ideias de pesquisas a serem desenvolvidas, com o objetivo de fomentar os estudos para a cadeia produtiva do alho no Brasil.

Outro tema bastante abordado pelo comitê foi o projeto de pesquisa sobre raiz rosada e mofo branco, pragas que são recorrentes no centro oeste brasileiro, além do manejo de defensivos para controle destas pragas, ocasião em que Christian Bock, representando a empresa Taminco do Brasil falou sobre seu defensor agrícola de desinfecção de solo Bunema 330 CS.

O Bunema 330 CS recupera solos desgastados por plantio intensivo e diminui as perdas por pragas como nematoides, fungos do solo, ervas daninhas e saúvas. Além disso, ele também reduz a necessidade de arrendar novos lotes para que o solo descanse e ainda permite às sementes ficarem livres de nematoides, gerando uma lavoura de qualidade superior.

As expectativas com o trabalho do Conselho são animadoras, considerando que o projeto será de grande valia para o setor do alho. Segundo Corsino, a ANAPA continuará destinando recursos e firmará parcerias com instituições e empresas privadas no intuito de fomentar a pesquisa e o desenvolvimento da cadeia do alho no Brasil.