A área plantada de alho nesta temporada atinge 10.550 hectares, registrando um aumento de 14% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, a queda no preço das exportações para o Brasil nos últimos 6 meses é alarmante, passando de US$ 25 a caixa para US$ 12 em setembro, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) de Mendoza.

A importância das exportações de alho é resumida na seguinte declaração:  “O alho na caixa é um vegetal exportável, sendo o segundo depois do vinho no setor agroindustrial de Mendoza”.

O Instituto de Desenvolvimento Rural apontou que o registro de área plantada de alho, últimas 20 temporadas, mostra uma oscilação entre 8.000 hectares e 12.000.

O Vale de Uco é o maior produtor de alho com 6.514 hectares, seguido pelo Oriente com quase 2.000 hectares, o Norte com 1.000 hectares, o Centro com quase 680 hectares e o Sul com menos de 500 hectares.

As medidas feitas pelo IDR possuem tecnologia de ponta. Há quatro anos, foi criado um sistema de varredura, auxiliado por tecnologias geográficas que permitem rastrear o território localizando parcelas com alho, identificando-as na imagem de satélite, georreferenciando e gerando polígonos que indicam imediatamente a superfície dos quartéis. Este sistema permite conhecer a distribuição espacial da cultura e sua dinâmica nas diferentes estações.

Os preços

Tendo em conta a evolução dos últimos anos, o preço médio do alho verde cru está em ascensão. E sobre a temporada 2016/17, observa-se que o valor do alho estava acima da média.

A renda do setor está flutuando onde duas ou três estações de renda acima da média, eles ocorrem três estações de renda abaixo da média.

Portanto, desde a temporada 2014/15, pode-se dizer que o setor começou a ter um ciclo de expansão, ou seja, o rendimento da atividade é favorecido pelo valor do alho. Esta tendência se estendeu nas duas estações seguintes até chegar à campanha 2016/17. Em relação às estações atuais, você não pode tirar conclusões.

Exportações

O IDR afirma que “o alho em caixa é um vegetal exportável, sendo o segundo depois do vinho no setor agroindustrial de Mendoza”. Em média, as contas de exportação representam 63% do total produzido. O mercado interno absorve 24% e os 13% restantes são destinados à semente, que é a base da temporada seguinte.

Nos principais mercados comerciais de alho, o Brasil é o país mais importante com 77%, seguido pelos EUA e Taiwan.

Os preços médios de exportação registrados até agosto de 2017 são de USD25,62 para o alho exportado para o Brasil e US $ 24,90 para o resto dos países importadores do alho argentino.

Fonte: https://www.elsol.com.ar