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ANAPA trata sobre a questão da China como economia de mercado na Câmara de Hortaliças

24 de novembro de 2016

Na última reunião do ano promovida pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças, do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA), Rafael Jorge Corsino, levou para debate a pauta do reconhecimento da China como economia de mercado.

Corsino lembrou que o prazo fixado pelo Protocolo de Adessão da China à OMC expira no próximo dia 11 de dezembro. “O reconhecimento da China como economia de mercado, pode provocar efeitos grandiosos em muitas cadeias, incluindo o alho”, disse.

O presidente da ANAPA destacou, no entanto, que não se pode confundir o reconhecimento da China como economia de mercado, com a metodologia usada para fixação do direito antidumping. Ele ressaltou que a legislação interna brasileira possibilita a utilização da metodologia paralela para identificar o valor normal do preço de exportação, como, por exemplo, usar como base o preço de um terceiro país.

“A ANAPA entende que o Brasil continuará adotando a metodologia sobre o valor normal de acordo com um terceiro país, na forma da sua legislação em vigor. Até porque, a competência para tal definição é exclusiva do Brasil, por meio da Camex e não da OMC”, explicou, ao ressaltar que o reconhecimento da China não anula essa prática.

A reunião presidida pelo sr. Waldir Lemos, contou ainda com a participação do secretário da Câmara Setorial, Marconi Albuquerque e representantes do SEBRAE, ANACE, CONAB, ANVISA, ABRACEN, CEAGESP, SINCAESP, ABASMIG, EMBRAPA, ABCSEM e CNA.