São Paulo/SP – A Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA) e a Associação Nacional dos Produtores de Cebola (ANACE) participaram do I Seminário de Rastreabilidade de Vegetais Frescos, promovida pela Associação dos Produtores e Distribuidores de Hortifrútis do Estado de São Paulo (Aphortesp), em parceira com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), IBRAHORT e PariPassu.
O evento teve como objetivo discutir a Instrução Normativa Conjunta (INC 02/2018), que trata da rastreabilidade para produtos vegetais frescos destinados à alimentação humana, para fins de monitoramento e controle de resíduos de agrotóxicos. A norma em vigor foi publicada em fevereiro deste ano, pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (MAPA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
O seminário contou com a participação de diversos setores da cadeia produtiva, como as redes varejistas Carrefour e Rede Coop. Além da equipe de varejo, a Aphortesp levou a visão e os questionamentos do produtor de hortifrúti, a ABRAS mostrou o posicionamento dos supermercadistas e o PariPassu contou como realiza o processo de rastreabilidade da produção ao varejo. Um representante de ANVISA também esteve presente para esclarecer as dúvidas dos palestrantes e demais convidados.
Alho e Cebola
A INC da rastreabilidade começa a valer para as culturas de alho e cebola já no início do ano que vem, em 08 de fevereiro de 2019, de acordo com a publicação no Diário Oficial. O presidente da ANAPA e ANACE, Rafael Jorge Corsino, defende a rastreabilidade para produtos vegetais, mas pondera que o governo deveria primeiro desburocratizar e reduzir os custos para o registro de produtos fitossanitários.
“Antes de cobrar do produtor a adequação às normas de rastreabilidade, é necessário exigir das empresas fabricantes, os registros e fornecimentos de produtos que atendam às demandas da produção”, avaliou Corsino