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ANAPA e AMIPA: alho é pauta de reuniões em Brasília

05 de setembro de 2018

Quem pensa que a Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA) só trabalha no âmbito da defesa comercial, a exemplo da aplicação eficaz do direito antidumping, pode se surpreender com a atuação da entidade nas mais diversas frentes. O presidente da ANAPA, Rafael Jorge Corsino, fez um apanhado dos trabalhos desenvolvidos pela associação em encontro com a diretoria da Associação Mineira dos Produtores de Alho (AMIPA). A reunião que aconteceu em Brasília, na última terça-feira (4), contou com a presença do presidente da AMIPA, Flavio Marcio Ferreira da Silva, e dos produtores Tamio Sekita, Makoto Sekita, Leonardo Lopes, Eduardo Sekita e Ricardo Muraoka.

“A ANAPA está trabalhando, em parceira com o Ministério da Agricultura, na questão da classificação do alho, via esfera Mercosul; além de atuar de forma mais enérgica em campanhas de promoção do alho nacional e, em breve, lançará um aplicativo só para os associados”, contou Corsino.

Os produtores, por unanimidade, consideraram importantes os investimentos em publicidade, sobretudo, aquelas de utilidade pública, cujo objetivo é informar a sociedade sobre os benefícios do consumo do alho nacional.

Audiência na CAMEX

Viabilizada pelo Deputado Federal Diego Andrade (PSD-MG), o presidente da ANAPA e os produtores mineiros se reuniram, na manhã desta quarta-feira (5), com a secretária-executiva da CAMEX, Marcela Carvalho.

O Deputado Diego reforçou apoio ao início do procedimento de revisão da tarifa antidumping. O parlamentar, que também é produtor rural, chamou a atenção para a quantidade de empregos gerados pelo setor do alho. “Semana passada eu estava no interior de Minas Gerais e passou um carro, com alto falante, anunciando a contratação de vagas de trabalho para a cultura do alho”, narrou animado, ao mencionar que mesmo em épocas de crise e desemprego, o alho produz empregabilidade.

O presidente da AMIPA, Flavio Silva, lembrou que em todo o Brasil, a cadeia do alho gera em torno de 150 mil empregos diretos e indiretos e é a principal fonte de renda de quatro mil agricultores familiares.

O Deputado Federal acrescentou ainda que a manutenção da taxa antidumping é de fundamental importância para equiparar a competitividade do produto nacional com o importado. “Sem o direito antidumping os produtores brasileiros não conseguem permanecer na atividade e, consequentemente, vão deixar de gerar empregos e oportunidades. Um prejuízo social e econômico incalculável”, concluiu Diego Andrade.