Mais de 80 alhicultores catarinenses e técnicos agrícolas participam da reunião técnica do alho e do dia de campo, promovido pela EPAGRI – Estação Experimentação Experimental de Caçador (EECd) – que acorreu na última quarta-feira (30).
Na reunião técnica, os pesquisadores da EPAGRI apresentam os resultados dos experimentos realizados na última safra. O Dr. Leandro Hahn, mostrou os resultados de adubação, nutrição de plantas e manejo de solo, a exemplo do plantio direto do alho.
Já o Dr. Guilherme Mallmann, pioneiro no estudo da ferrugem na região Sul do país, falou sobre a iniciativa de EPAGRI em lançar o Sistema de alerta da Ferrugem do alho. Segundo ele, os produtores e técnicos serão avisados quando há condição para a doença ocorrer, sobretudo, quando existe início de infecção na lavoura. “A maior dificuldade é controlar a ferrugem depois que ela se instalou e infectou a planta”, informou.
E, por fim, o Dr. Juracy Caldeira Lins Júnior apresentou os resultados de controle de tripes, uma das principais doenças que atinge a cultura do alho. Ele expôs a eficiência de inseticidas e a dinâmica populacional durante o ciclo.
Dia de campo
Em visita ao campo experimental, os produtores rurais testaram o experimento do plantio direto do alho. Conduzido pelos doutores Leandro Hahn, Anderson Luiz Feltrim e Neuro Hilton Wolschick, a pesquisa avalia plantas de cobertura do solo anteriores ao cultivo do alho, tais como: milheto, feijão e crotalária. Essas culturas são tradicionalmente cultivadas entre safras de alho na região.
Como manejo de solo está se comparando o plantio convencional, em que o plantio do alho é realizado após subsolagem lavração, gradagem e formação de canteiro com enxada rotativa e o plantio direto, tendo como única operação a formação de sulcos com máquina de plantio direto onde é plantado o alho.
“Resultados preliminares mostram que o plantio direto de alho é muito viável. A produtividade no experimento está em torno de 14 toneladas”, destacou Hahn.