Uma cultura que não é tradicional em Nova Andradina começou a ser produzida no município por agricultores familiares e vem sendo acompanhada pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer).
Através do seu Centro de Pesquisa e Capacitação (Cepaer), a agência disponibilizou uma variedade de alho – Gigante Roxo – que se adaptou muito bem à região, com produtividade maior do que as variedades tradicionais, que não tiveram êxito.
Segundo os responsáveis pela Agraer, o alho é uma cultura com bom valor de mercado e possui uma grande demanda pelos consumidores, tanto que parte do consumo nacional é importada de outros países, o que acaba pesando do bolso de quem adquire o produto.
Em Nova Andradina, o alho é produzido por dois agricultores e suas famílias, no Assentamento Santa Olga. Aparecido e Amâncio tiveram uma boa produção pelo segundo ano consecutivo. Ambos pretendem aumentar a área plantada para o ano que vem.
Os agricultores explicam que não encontraram dificuldades no cultivo, como a ocorrência de pragas ou doenças, e o alho produzido obteve uma excelente qualidade, sendo facilmente comercializado. Eles pretendem investir mais para aumentar a produção.
Na avaliação do agrônomo da Agraer, Rodrigo Zanoni, a cultura tem grande potencial para se expandir no município. “É mais uma alternativa de renda ao produtor rural, que poderá abastecer o mercado local. A produção de alho é uma atividade promissora, principalmente para a agricultura familiar”, disse.