O Edital de Pesquisa, Científica, Tecnológica e Inovação na Cadeia do Alho, realizado pela Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), resultou na seleção de oito protocolos e na formalização de parcerias com seis instituições, entre universidades e institutos de pesquisa. Os projetos foram selecionados após consulta aos produtores e avaliação do conselho de pesquisa da Anapa e dos comitês técnicos regionais (Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Piauí e Rio Grande do Sul). Confira aqui os protocolos que receberão investimento da Anapa e das associações estaduais.
No total, foram inscritas 31 propostas. O processo de escolha levou em conta a relevância dos temas apresentados para a cadeia produtiva, a análise do conselho e dos comitês, além da disponibilidade orçamentária da associação. Segundo o presidente da Anapa, Rafael Corsino, o edital cumpriu o seu principal objetivo: incentivar os pesquisadores a olharem a cultura do alho como uma área potencial para o desenvolvimento de trabalhos científicos.
“Precisamos despertar nos pesquisadores o interesse pela cultura do alho. É fundamental que o setor produtivo e o meio científico estejam cada vez mais próximos, trabalhando juntos na busca de soluções para os problemas que enfrenamos no campo e o aumento da produtividade”, avaliou o presidente da Anapa, Rafael Corsino.
Das seis instituições contempladas pelo edital, duas são estreantes na lista de parceiras da Anapa: a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), onde o Prof. Dr. Fernando Ângelo Piotto está coordenando a pesquisa para desenvolvimento de novas cultivares de alho por meio de mutagênese; e a Universidade Federal de Lavras (UFLA), que apresentou o projeto para identificação dos agentes etiológicos da raiz rosada e outras doenças do sistema radicular do alho em áreas de produção contínua. Esse protocolo é coordenado Prof. Dr. Ludwig H. Pfenning, com o apoio da Coopacer e da Associação Mineira dos Produtores de Alho (AMIPA).
As demais instituições executoras são: a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), com o projeto “Desempenho agronômico de cultivares de alho na Bahia”; a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que teve dois trabalhos selecionados, o “Melhoramento genético do alho nobre roxo na região do Planalto Catarinense” e o “Programa de manejo de plantas daninhas com herbicidas de pré e pós-emergência para a cultura do alho”; a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que realizará a pesquisa “Transmissão de doenças viróticas e manejo de insetos vetores em Alho”; e o IPACER, com dois projetos selecionados, “Produtividade do alho em função de saturações por base almejadas na correção do solo em Minas Gerais” e “Otimização da adubação potássica na cultura do alho”.