Alho

Alho destrói 14 bactérias e combate mais de 20 doenças – Saiba a forma certa de usá-lo

20 de junho de 2016

Com informações do site Curando pela Natureza

 

O alho é um dos mais poderosos remédios naturais.

Ele tem ação antibiótica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antiasmática, antioxidante, anticancerígena, entre outras, além de ser protetor cardiovascular.

A lista de benefícios do alho é grande:

– reduz pressão alta

– previne arteriosclerose

– auxilia na dissolução de cálculos renais

– tem efeito tônico sobre pessoas enfraquecidas

– previne gripes e resfriados

– ajuda na expulsão de vermes;

– combate bronquite

– combate diarreia

– atua contra hemorroidas e varizes

– combate enfermidades dos rins e da bexiga

– fortalece a vista,

– combate dor de cabeça enxaqueca

– contribui para a perda de peso

– combate tumores, herpes e diversos problemas de pele

– combate gota e reumatismo

– trata asma e outros problemas respiratórios

– combate tosse, rouquidão e catarro

– trata problemas circulatórios, pressão alta e diabetes

Ainda não acabou.

Estudos comprovam a sua eficácia em câncer da mama e da próstata.

E pesquisas recentes identificaram que o alho possui ainda diversas propriedades, entre as quais se destacam as antimicrobianas, antineoplásicas, terapêuticas contra doenças cardiovasculares, imunoestimulantes e hipoglicemiante.

 

EXTERMINADOR DE BACTÉRIAS

Pasteur relatou, em 1858, a atividade antibacteriana do alho, que tem sido confirmada por diversos autores até hoje.

Em laboratório, mediante diluição em série, o extrato fresco de alho mostrou ser capaz de inibir de destruir 14 espécies de bactérias, entre as quais o Stafilococcus aureus, Klebsiella peneumoniae e Escherichia coli, que são bactérias potencialmente maléficas à saúde e causadoras de infecções.

Isso ainda se deu mesmo usando o extrato de alho diluído 128 vezes.

Uma solução de 5% preparada com alho fresco desidratado mostrou atividade bactericida contra a Salmonella typhimurium.

Isso é atribuído à alicina, o componente-chave da atividade antimicrobiana, que também é responsável pelo odor característico do alho.

A atividade antimicrobiana do alho é reduzida com sua fervura, pois a alicina praticamente desaparece durante o processamento térmico.

O alho ainda tem se mostrado ser capaz de combater a bactéria Helicobacter pylory, a maior causa de dispepsia, câncer gástrico e também de úlceras gástricas e duodenais.

Foi observado recentemente que 2g/L de extrato de alho inibe completamente o crescimento da H. pylori.

Os autores concluíram que este efeito bactericida pode contribuir para prevenir a formação de câncer gástrico.

O efeito anticancerígeno do alho parece estar ligado à estimulação da enzima hepática glutationa S-transferase, envolvida em processos de desintoxicação de muitos carcinógenos.

O que mais se destaca na composição nutricional do alho são os altos teores dos elementos zinco e selênio, metais antioxidantes.

No organismo humano, estes nutrientes são muito importantes para o sistema imunológico.

Diversos são os estudos que têm identificado baixos níveis sanguíneos tanto de selênio como de zinco em pacientes portadores de patologias como a aids, cujo sistema imunológico encontra-se gravemente debilitado.

A prescrição dietoterápica atualmente feita para tais pacientes preconiza o consumo de alho, entre outras coisas.

Há estudos que apontam uma atividade antiviral do alho.

Neste sentido, seu consumo também é indicado para casos de resfriado, gripe e nas viroses em geral.

Um estudo efetuado em duas regiões distintas da China, uma que emprega frequentemente o alho na culinária e outra que não o utiliza, mostrou que a região que usa regularmente o alho tem menores índices de mortalidade em relação à região que não utiliza o alho na alimentação.

O alho ainda possui propriedades hipoglicemiantes.

O extrato de alho, portanto, reduz a glicose sanguínea.

O mecanismo provável desta atuação se deve, ao menos em parte, ao estímulo à secreção de insulina pelas células do pâncreas.

 

MODO DE USAR

O alho deve ser consumido cru, pois, após ser aquecido ou transformado, perde ou transforma suas propriedades benéficas.

No caso de cápsulas, a qualidade varia muito de marca para marca.

Pesquise, se optar por esta forma, muito antes de comprar.

A recomendação é de 500 a 1.000mg de óleo de alho por dia, como efeito protetor, ou de 1 a 2 dentes crus e frescos por dia, que podem ser ingeridos com água, chá ou suco.

Pode-se também tomar a água de alho, enchendo um copo de água e acrescentando um dente de alho picado.

Tome esta água aos goles durante o dia, acrescentando mais água.

Ao fim do dia, descarte o alho.

A ingestão com leite deve ser evitada, pois o leite cria muco no organismo, que depois de algum tempo será a causa de infecções e outros problemas.

O uso excessivo ou em dose elevada do alho pode causar má digestão e irritabilidade da mucosa gástrica.

Ele deve ser evitado quando se tomam drogas sintéticas.

Não devem usar o alho pessoas alérgicas a esta planta, grávidas, lactentes e crianças até 4 anos.

O alho também deve ser evitado em casos de pré e pós-operatório, pois tem efeito antiplaquetário.