A Associação Catarinense dos Produtores de Alho — ACAPA, na condição de representante de mais de 1.900 produtores de alho no Estado de Santa Catarina, que geram mais de 20.000 empregos diretos, se manifesta contrariamente às medidas adotadas pelo Governador do Estado de Santa Catarina que ocasionou o aumento do ICMS nos defensivos agrícolas e que impactará diretamente no agronegócio catarinense.

Causa estranheza, o Governador do Estado, Carlos Moisés, que recebeu grande apoio do setor agrícola de Santa Catarina na sua eleição, e dentre os seus planos de governo estar o NÃO ao aumento de impostos, aumentar o ICMS de defensivos utilizados na cadeia produtiva primária do agronegócio.

Defensivos estes que são utilizados de forma consciente pelo produtor e garantem a excelência do alimento que vai à mesa dos catarinenses diariamente, que com apenas 1,2% (um virgula dois por cento) da área agricultável do pais, Santa Catarina torna-se a quinta maior economia agropecuária do Brasil e é responsável por 66% (sessenta e seis por cento) das exportações do Estado e 29% (vinte e nove por cento) do PIB Catarinense.

Assim, lamentamos o aumento do custo para a cadeia do agronegócio em Santa Catarina e externamos nossa preocupação com o produtor do Estado, que enfrentará desigualdade em relação aos produtores dos demais Estados do país que possuem incentivos fiscais e, em especial, com o setor alheiro, que além de estar sendo dizimado lentamente pela concorrência desleal do produto chinês e Mercosul, sofrerá significativo acréscimo nas despesas da produção.