O encontro aconteceu na última semana durante reunião na Câmara Setorial do Alho de Santa Catarina
O presidente da Associação Catarinense dos Produtores de Alho (ACAPA), Everson Tagliari, se reuniu com representantes do Governo Estadual para discutir a adoção de medidas de fiscalização contra o contrabando de alho na fronteira catarinense. Na oportunidade, o presidente solicitou a prorrogação dos custeios de financiamento dos agricultores.
Audiência conduzida pelo presidente da Câmara Setorial, Itamir Gasparini, contou ainda com a participação de representantes da Industria de polpa do alho e empacotamento, da superintendente do MAPA, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), do secretário de agricultura do município de Curitibanos e do vice-prefeito de Lontras (SC), Rubens dos Santos.
Os produtores reivindicaram maior fiscalização nas fronteiras e o comprimento da portaria 242, assim como o combate ao contrabando de alho do exterior, que chegam no país em sacões e sem nenhum padrão de classificação, tem deixando os preços cada vez mais baixos, dificultando a produção Catarinense.
O que diz o governo?
Segundo o representante da CIDASC, a entidade afirma ter o capital humano para fornecer suporte na fiscalização, mas não tem o recurso financeiro, enquanto o MAPA afirma ter o capital financeiro, mas não tem o recurso humano para pôr em pratica essa fiscalização.
Segundo o presidente da ACAPA, Everson Tagliari, a Câmara setorial do Alho irá fazer um pedido para o MAPA solicitando que esse recurso financeiro seja repassado a CIDASC para então seja colocada em pratica este controle.
Além do reforço na fiscalização, os produtores propuseram a rastreabilidade do alho importado, que se saiba a origem, a rotulagem, que se exija padrões de qualidade, como acontece com o alho produzido no Brasil.
Uma forma proposta pelos produtores e que o alho nesta safra seja vendido em pacotes fechados, e não por quilo como de costume, o que valoriza o produto nacional, “ O Alho brasileiro pode ser armazenado por muito tempo dessa maneira, diferente do alho Argentino que só duram 2 a 3 dias nessas condições” afirma o presidente da ACAPA.