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VISÃO GLOBAL DO MERCADO DO ALHO

17 de dezembro de 2018

A notícia, publicada pelo site espanhol Freshplaza, na última sexta-feira (14), aponta que a produção do mercado global de alho neste ano de 2018, foi maior do que em 2017, o que torna os preços cada vez menores e tem deixado os produtores bastante preocupados.

Segundo o site, existe uma situação semelhante em todo o mundo. Na Europa, os produtores são afetados pela concorrência do alho chinês barato, os agricultores espanhóis se perguntam se os impostos de importação da UE para proteger os pequenos produtores estão realmente sendo pagos.

Na China, a produção de alho se manteve igual aos outros anos, no entanto, a oferta não irá necessariamente diminuir em caso de uma baixa produção, já que os estoques em câmaras frias são bastante utilizados pelo gigante asiático.

Ainda de acordo com o site, outro problema foi no mercado de importação, com empresas operando de forma ilegal, burlando o pagamento de impostos.

Grande colheita na China coloca os preços sob pressão

A colheita na China já terminou e o alho está em armazenado. Dessa forma os comerciantes podem manter o produto por mais tempo, conforme as técnicas de resfriamento. Como resultado, eles podem construir imediatamente um estoque para o próximo ano. 

O mercado de alho na China é grande. O preço é muito baixo, mas permanece estável. No entanto, os produtores enfrentam a concorrência de outros países onde a produção também está em ascensão, como da União Europeia.

Setor espanhol preocupado com o futuro

O setor está passando por um momento difícil, pois a produção voltou a ser muito grande este ano. O resultado: as condições do mercado são difíceis e os produtores estão incertos sobre o futuro.

A produção europeia é protegida por uma tarifa comercial de €1,20 sobre importações, mas, segundo o setor espanhol, essa medida não é efetiva.

De acordo com o site, os produtores espanhóis reclamam que o sistema de controle da importação do alho de outros países não está sendo implementados, principalmente da China, onde os custos de cultivo são geralmente inferiores aos da Europa.