Os integrantes da nova diretoria da Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA) se reuniram nesta quarta-feira (12), em Brasília, para traçar as estratégias para o próximo triênio e alinhar as ações prioritárias para 2019, com foco no combate às liminares judiciais que permitem o não recolhimento do direito antidumping.
Além do presidente nacional, Rafael Jorge Corsino, participaram da reunião os produtores: Leonardo Lopes (secretário-executivo), Makoto Sekita (tesoureiro), Mario Yamashita (conselho fiscal), Flávio Marcio Ferreira da Silva (presidente da Associação Mineira dos Produtores de Alho e membro do conselho fiscal da ANAPA), Gildo Shimada (diretor de planejamento estratégico), Aldo Oushiro (diretor de produção), José Elvis (diretor de envolvimento social) e o advogado Clovis Volpe (diretor jurídico). A posse da nova diretoria da ANAPA ocorrerá em 9 de janeiro.
“A meta de trabalho para o primeiro semestre do ano que vem é por fim a indústria das liminares judicias que vem penalizando o produtor nacional e promovendo uma competição injusta, até mesmo com os importadores, no mercado do alho”, adiantou Corsino, ao final da reunião.
Segundo explicou o diretor jurídico da ANAPA, os juízes estão concedendo as liminares para algumas empresas importadoras de alho, sem mencionar a Resolução nº 47/2017, que deixa claro que para todo alho fresco ou refrigerado, independentemente de quaisquer classificações, quando originários da China, está sujeito à incidência da tarifa antidumping.
O presidente da ANAPA lembrou que recentemente um juiz federal, que autorizou importação sem pagamento da taxa antidumping, foi condenado. Para ele, outros casos podem ter o mesmo desfecho, se essas práticas, por parte do judiciário, permanecerem. Rafael Corsino antecipou que no início do ano que vem já estão previstas agendas nos Órgãos competentes, com o objetivo de encerrar às concessões indevidas de liminares judiciais.