A abertura do mercado de alho para os produtores do cerrado deu o tom das reuniões estaduais que ocorrem em Minas Gerais, promovida pela AMIPA, e em Goiás, realizada pela ANAPA. O pico da comercialização da safra do cerrado, que compreende o alho produzido no sudeste e centro-oeste, começa já no próximo mês.
“Em épocas de crise, como a que vivemos, o produtor tem que buscar a redução de custos, sem afetar a produtividade. É um desafio, mais também uma oportunidade de capacitação”, opinou o presidente da ANAPA, Rafael Jorge Corsino.
Corsino lembrou da decisão da sétima turma do TRF1, que cassou a liminar que permitia uma empresa importadora de alho chinês, desembaraçar o produto sem pagar a tarifa antidumping. “Essa é mais uma segurança jurídica para o produtor brasileiro continuar acreditando na cultura”, disse.
O presidente nacional reafirmou que o Governo Federal, por meio da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), manteve o alho no Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum (LETEC), com a tarifação de 35% (FOB) para o alho importado.
Colheita
Em São Gotardo, interior de Minas Gerais, Rafael Corsino aproveitou a passagem pela cidade e foi conferir a colheita do alho do Grupo Romeiro.