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Prejuízo do alho pode chegar a 70%

20 de junho de 2018

A batalha dos produtores de alho da região de Curitibanos continua. A corrida, agora, é para comercializar a produção estocada nos galpões.

“O que está sendo comercializado não paga 40% dos custos da produção, isso se todo o alho for vendido. Ainda assim, os prejuízos por hectare podem chegar a 70%”, salientou o presidente da Associação Catarinense dos Produtores de Alho (Acapa) Everson Tagliari.

Segundo ele, está mantida a prorrogação de dívidas para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por até três anos, a produtores que fizessem um pagamento entre 20% e 30% da dívida este ano. Já para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), para produtores de médio porte ou acima, não há nenhum benefício.

O deputado Pedro Uczai, à frente da Câmara Setorial do Alho, informou que a pressão ao governo continua tendo como foco três reivindicações principais: definição de preço mínimo para o alho catarinense, que chegou a ser comercializado a R$ 3; redução das importações em período de safra brasileira; e a criação de uma política de fortalecimento da cadeia produtiva do alho.

MOBILIZAÇÃO

Produtores de alho da região organizaram um tratoraço, em abril, na tentativa de sensibilizar instituições financeiras e o governo do Estado para prorrogação de dívidas e incentivos, tendo em vista a crise do setor.

Fonte:http://asemanacuritibanos.com.br
Franciele Gasparini