Perfil do Presidente


rafael-jorge-corsinoRafael Jorge Corsino, presidente nacional 

A história de Rafael Jorge Corsino com a ANAPA começou, efetivamente, em 2007, quando foi eleito presidente da Associação Goiana dos Produtores de Alho (AGOPA). Ao assumir o cargo, recebeu o desafio de fazer um diagnóstico de toda cadeia. O trabalho chegou ao seguinte resultado: menos de 20% dos fornecedores de alho chinês pagavam a tarifa antidumping, respaldados por liminares judiciais. A partir de então, o problema das liminares para o não pagamento da tarifa antidumping, passou a ser a bandeira de luta da ANAPA e Corsino foi eleito presidente nacional da associação, em 2008.

Frente aos trabalhos da ANAPA, Rafael Corsino profissionalizou a associação e encarou os desafios, principalmente no âmbito da defesa comercial brasileira, contra a prática do dumping e a defesa do direito antidumping, e de proteção da agricultura familiar. À medida que a ANAPA foi se fortalecendo, os produtores de alho ganharam confiança para investir e retomar o potencial da cultura no Brasil.

Hoje, em seu quarto mandato na presidência da associação, sendo um deles como vice-presidente, Rafael acumula inúmeras demandas em defesa do setor produtivo de alho, juntamente com seu braço direito, o vice-presidente, Olir Schiavenin.

História

Rafael Jorge Corsino nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Ituverava, em 16 de fevereiro de 1971. Filho de Janete Jorge Corsino e Valquírio Urbano Corsino, Rafael teve uma infância humilde e o mimo de ser o único homem em meio a quatro filhos. O gosto pela agricultura veio quando seu pai, que era bancário, foi transferido para a cidade de Miguelópolis e comprou um pedaço de terra, tornando-se produtor rural de grãos.

Rafael começou a trabalhar cedo. Ainda criança, fazia bico nas férias como cobrador, na loja de seus tios paternos. Aos 18 anos, prestou vestibular para agronomia e foi fazer o curso na cidade de Espírito Santo do Pinhal (SP), transferindo, um ano depois, os estudos para Ituverava, sua cidade natal.

Em 1992, aos 21 anos e ainda universitário agrônomo, Rafael Corsino se candidatou a vereador, com o objetivo de ajudar as pessoas mais simples. Foi eleito o vereador mais votado do partido e um dos mais jovens políticos eleitos do Estado de São Paulo. Mesmo ocupando um cargo político e ainda estudante, Corsino não deixava de ajudar na fazenda do pai.

Ao fim do mandato, o jovem agrônomo não quis, naquele momento, dar sequência a carreira política e decidiu focar as energias na formação acadêmica. Fez pós-graduação em Agribusiness, montou a primeira hidroponia da cidade de Uberaba e ministrou cursos na produção de plantas no sistema hidropônico.

Em 1998, foi convidado por um amigo, que mais tarde veio a ser seu padrinho de casamento, a trabalhar na empresa Igarashi, em Uberlândia. De trainner, passou a gerente de produção de cenoura, cebola, alho e cerais. No mesmo ano foi transferido para a unidade de Cristalina (GO). Neste período, Rafael Corsino se converteu à vida cristã. Em Brasília, conheceu a Igreja Sara Nossa Terra, a qual congrega até hoje. Lá ele também conheceu sua esposa, Mércia Magalhães, com quem tem três filhos: Samuel, Daniel e Ana Paula.

Na Igarashi, Corsino trabalhou por quatro anos. Logo depois, em 2001, prestou serviços de consultoria para a empresa Wehrmann e, em seguida, foi contratado para montar o projeto de hortaliças da empresa. Programa este, que se tornou o maior projeto agrícola do país, no período de 2002 a 2012. Nesse tempo, Rafael teve a oportunidade de conhecer todas as regiões produtoras do Brasil e outros 20 países produtores, buscando sempre novas tecnologias para o desenvolvimento da agricultura brasileira.

Rafael Corsino encerrou os trabalhos na Whermman, em 2012, para assumir o cargo de superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura, a convite do ministro Marcelo Crivella, devido ao histórico de luta em defesa dos pequenos produtores. Ocupou o cargo por dois anos. Em 2013, movido pelo sentimento de tornar-se produtor rural, abriu, juntamente com seu sócio, Renato Louro, a empresa Matrice, que cultiva cenoura, cebola, beterraba, além do carro chefe: o alho.

 

 “Se no futuro a cultura do alho continuar no Brasil é porque nós cuidamos aqui”, Rafael Corsino, engenheiro agrônomo, produtor e presidente da ANAPA.