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ANAPA E ANACE leva pedido dos produtores de alho e cebola para a ministra Tereza Cristina

10 de março de 2022

O presidente das Associações Nacionais dos Produtores de Alho (ANAPA) e Cebola (ANACE), Rafael Jorge Corsino esteve com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em comitiva liderada pelo Deputado Federal Zé Vitor (PL-MG) na última terça-feira (08), na busca pela solução de problemas que afetam milhares de produtores de alho e cebola de todo o Brasil.

Foram convidados para a audiência pública, o Secretário Executivo Marcos Montes e o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação Fernando Silveira Camargo para tratar de ações ligadas aos temas levados pelo deputado mineiro e sua comitiva.

O principal assunto foi o desabastecimento do defensivo agrícola à base de ioxynil octanoato, que teve sua produção descontinuada pelo fabricante, deixando milhares de produtores apreensivos, lançados à própria sorte.

Diversos outros herbicidas já foram testados naquelas culturas, mas nenhum se mostrou eficaz ao controle de ervas daninhas sem causar danos às plantas, dando conta da gravidade da situação enfrentada pelos agricultores, na sua grade maioria pequenos produtores.

Neste contexto, a empresa Greenup Assessoria e Agricultura Sustentável, protocolou perante aos órgãos necessários os pleitos de registro de produto técnico equivalentes ao produto também à base do princípio ioxynil octanoato.


Com todos os estudos e documentos exigidos pelas entidades para sua pronta aprovação, e, dada a urgência da situação, obteve medida liminar judicial para apreciação com urgência dos respetivos pleitos de registro.


Porém, a ANAPA e ANACE solicitaram junto a empresa Greenup mais uma vez o empenho do Ministério da Agricultura para interagir com a ANVISA de modo a acelerar a avaliação toxicológica dos pleitos de registro dos produtos da empresa Greenup.


Rafael Corsino ressaltou a importância para que ocorra logo a liberação do registro do referido produto juntos aos órgãos licenciadores, o que permitirá a diminuição dos custos de produção e aumento de produtividade dessas lavouras.

“Teremos um impacto negativo importantíssimo na produção nacional, pois sem este produto, a gravidade da situação enfrentada pelos agricultores, na sua grade maioria pequenos produtores, será incalculável, é uma situação séria, corremos o risco de desabastecimento” concluiu Corsino.


Ainda em destaque a solicitação de Corsino, outro tema abordado na reunião foi para que as normas de classificação de alho padrão Mercosul, sejam logo editadas para possibilitarem a realização de cursos de novos classificadores para esses produtos, junto ao MAPA.